Dominichi Miranda de Sá*
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O que está acontecendo em 2020? Quem pode nos explicar? Quem poderia indicar o que nos espera nos próximos meses? O que foi mesmo que nos aconteceu nos últimos dias?
Em 31 de dezembro de 2019, a China reportou, à Organização Mundial de Saúde (OMS), casos de uma grave pneumonia de origem desconhecida em Wuhan, na província de Hubei. A suspeita era de uma doença de origem zoonótica, já que os primeiros casos confirmados eram de frequentadores e trabalhadores do Mercado Atacadista de Frutos do Mar da região, que também vendia animais vivos.
Em 07 de janeiro de 2020, um novo coronavírus foi identificado, também na China, como a causa dessa “pneumonia”. O vírus foi temporariamente nomeado de “2019-nCoV”.
Em 9 de janeiro, ocorreu na China a primeira morte decorrente da nova doença. Em 20 de janeiro, autoridades sanitárias chinesas anunciaram que o novo vírus poderia ser transmitido entre humanos; dia em que o país também registrou um brusco aumento de novos casos. Em 23 de janeiro, a cidade de Wuhan foi colocada em quarentena. Ainda em janeiro, o mundo recebia da OMS o alerta sobre o risco de um surto mais amplo, fora do epicentro inicial, e cientistas chineses disponibilizaram a sequência genética do novo coronavírus. Casos crescentes da nova doença eram registrados fora da China, em outros países não só na Ásia, mas também na Europa e na América do Norte.
Em fevereiro, a OMS passou a utilizar oficialmente o termo Covid-19 para a síndrome respiratória aguda grave causada pelo novo vírus, que também ganhou sua nomenclatura definitiva: Sars-CoV-2.
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Na primeira semana de fevereiro de 2020, o número de mortes pelo novo coronavírus ultrapassou 800 pessoas, e superou a Sars, doença causada pelo Sars-CoV-1 e que matou 774 pessoas em todo o mundo entre 2002 e 2003. Em 13 de fevereiro, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA anunciou a transmissão assintomática do novo coronavírus. Em 14 de fevereiro, era confirmado o primeiro caso da África, no Egito. Em 15 de fevereiro, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, pediu aos governos dos estados nacionais que organizassem seus sistemas de saúde, pois era impossível prever a direção que a epidemia tomaria. No dia 24 de fevereiro, Adhanom pediu ao mundo que se preparasse para uma pandemia.
Em fins de fevereiro, Itália, Coreia do Sul e Irã vivenciaram surtos descontrolados da doença. O sistema de saúde italiano entrou em colapso, e o norte da Itália iniciou uma rígida quarentena. Grupos de risco eram estabelecidos entre idosos e portadores de comorbidades. Em 26 de fevereiro foi registrado o primeiro caso no Brasil. Em 28 de fevereiro, a OMS aumentou de “elevado” para “muito elevado” o nível de ameaça global do novo coronavírus.
O número de mortos no mundo já era de 3.000 pessoas em março. Em 11 de março, em função de níveis acelerados e crescentes de propagação e gravidade do vírus em diferentes países, a OMS decretou o surto como uma pandemia. Escolas e universidades em mais de 100 países foram fechadas e mais de 1 bilhão e meio de estudantes ao redor do mundo ficaram sem aulas. A UNESCO recomendou o recurso a plataformas, recursos e programas de ensino a distância, de forma a garantir o ensino remoto e a evitar a descontinuidade da aprendizagem.
A Europa foi considerada o centro ativo da Covid-19 pela OMS em 13 de março de 2020. Em 14 de março, a Espanha decretou lockdown. Neste período, os casos na Europa dobravam em períodos de 2 a 4 dias.
Houve uma corrida aos mercados em diversos países, para estocamento de alimentos, pois imperativos como “achatamento da curva epidemiológica”, com vistas à preparação dos sistemas de saúde para o recebimento gradativo de pacientes graves, “isolamento social”, “distanciamento social”, “quarentena” e “lockdown” ganharam as páginas de veículos diversos de informação. Também se tornaram decretos governamentais e esvaziaram as ruas do planeta. Estima-se que em torno de 3 bilhões de pessoas tenham entrado em quarentena no mundo nos primeiros meses da doença. Construção de hospitais de campanha, lavagem das mãos com sabão, uso intensivo de álcool gel para higienização diversa de compras e produtos, recebimento de fake news por WhatsApp, etiqueta respiratória e rígidos limites para aglomerações tornaram-se parte da vida cotidiana.
No primeiro dia de abril, o Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou que a crise do novo coronavírus seria o maior desafio humano desde a Segunda Guerra Mundial. Nesse mesmo período, o número de casos confirmados no mundo ultrapassava um milhão de pessoas, e o número de mortes era de 50 mil. Faltavam EPIs para os profissionais de saúde e ventiladores para os pacientes graves em UTIs de muitos países. Em 11 de abril, os Estados Unidos se tornaram o novo epicentro da pandemia no planeta.
Em meados de abril, já eram dois milhões de casos, em panorama altamente nebuloso dadas as enormes diferenças de testagem e notificação entre os países. Neste mesmo mês, a OMS indicaria a testagem em massa nos estados nacionais para mapear a real extensão da Covid-19 no mundo.
Em maio, a Covid-19 tornou-se a maior causa mortis no Brasil.
Em junho, a OMS indicou o uso massivo de máscaras caseiras em escala global como medida abrangente de controle de transmissão da doença.
Estamos agora em setembro de 2020. O olhar retrospectivo demonstra que temos vivido nove meses frenéticos de fenômenos sociais inéditos, pesquisas científicas volumosas e indicações sanitárias ininterruptas. Irromperam e se acumularam diariamente. O mesmo se deu com reflexões sobre a possível “volta à normalidade” ou sobre o “novo normal”; a escala da provável crise econômica que se seguirá à pandemia; os riscos de reabertura de escolas; os impactos da quarentena na saúde mental de milhões de pessoas, especialmente crianças e jovens; e as brutais desigualdades sociais que a crise sanitária revelou de maneira dramática.
O mundo conta, atualmente, mais de 27 milhões de casos confirmados, em mais de 200 países. São mais de 906 mil mortes confirmadas por Covid-19. E os números não param de aumentar. Diariamente. A subnotificação, de casos e mortes, é alta em muitos países, inclusive no Brasil. Comunidades científicas de diferentes latitudes executam uma verdadeira corrida por uma vacina segura e eficaz, e ponderam os riscos de registros sanitários emergenciais. São cerca de 200 projetos de vacinas, em etapas diferentes, em curso.
A Europa teme uma segunda onda de transmissão. O marco zero da pandemia, Wuhan, só agora reabre as suas escolas.
Infectologistas, imunologistas, virologistas e epidemiologistas são incessantemente ouvidos na imprensa e nas novas modalidades remotas de informação e ensino, como lives e webnários. Telinhas explodem em dispositivos móveis com informação científica de desigual qualidade, dada a novidade radical da doença e do próprio vírus. Modelagens epidemiológicas ganharam status de previsão do futuro.
Experts na análise do passado, historiadores também vivenciaram forte demanda pública na crise. A sociedade parecia buscar, com a História, algumas respostas para o nosso brutal espanto: já suplantamos tragédias semelhantes? Vamos sobreviver a essa hecatombe? O que foi experimentado no passado e que poderia ser repetido para nos tirar da crise? O que precisa ser terminantemente transformado? A História pode nos fornecer lições e nos ajudar a pensar sobre o que devemos fazer?
Experts na análise do passado, historiadores também vivenciaram forte demanda pública na crise. A sociedade parecia buscar, com a História, algumas respostas para o nosso brutal espanto: já suplantamos tragédias semelhantes? Vamos sobreviver a essa hecatombe?
Os debates sobre as lições da história, ou sobre os usos do passado na crise, e as apostas em cenários futuros, são temas de enorme controvérsia no campo da História. São notórias as relutâncias profissionais dos historiadores acerca da história imediata, listas exemplares de fracassos e sucessos, e predições. Os historiadores franceses Guillaume e Lachenal e Gaëtan Thomas, por exemplo, refutaram não só a discussão sobre as lições da história, quanto também a própria possibilidade disciplinar de identificar padrões temporais nas epidemias com vistas a programas de ação no presente.[1]
Por outro lado, o historiador israelense Yuval Harari, em diferentes oportunidades, defendeu que a crise contemporânea não é só sanitária, mas de confiança[2]: confiança nas autoridades públicas, na ciência e na cooperação internacional. Na sua opinião, haveria sim lições a tirar da crise. Ela deveria ser assumida como uma oportunidade de forte reflexão sobre fronteiras: entre disciplinas; entre países, em prol da solidariedade; e entre o mundo humano e o dos animais não humanos. Seria urgente perceber que o Homo sapiens não é o dono do planeta, que não é uma espécie excepcional e apartada do mundo biológico, que não se pode seguir no mesmo ritmo atual e irrefletido de degradação ambiental, que não é verdade que jamais seremos vencidos por nenhuma outra espécie, menos ainda por microrganismos.[3] A segui-lo, as reflexões e escolhas que faremos agora podem mudar as nossas vidas de maneira definitiva nos próximos anos.[4]
A despeito das divergências sobre essas questões[5], o olhar dos historiadores tem sido fundamental para compreender a crise contemporânea, pois a história do presente é plena de elementos do passado; o presente, afinal, é construído no tempo.[6]
Permanente reflexão sobre o que foi passado e ainda nos é contemporâneo, a história do tempo presente também investiga as contingências, a pluralidade de possibilidades, a diversidade de escolhas possíveis dos indivíduos históricos, e as transformações e incertezas permanentes da própria vida social.[7]
A pandemia, exatamente, converteu o planeta num grande laboratório de mudanças e incertezas[8] a nos exigir compreensão e ação social que discriminem passados como legado daqueles que insistem em não passar e comprometer o presente. E o futuro.
Chamados pela sociedade, pela imprensa e pelo nosso próprio engajamento como intelectuais na vida pública, nós, historiadores, produzimos muitos textos de divulgação científica e ensaios, no Brasil e no exterior. Pandemias do passado, com destaque absoluto para a gripe espanhola, tornaram-se vias de análise privilegiadas para a compreensão dos possíveis desdobramentos da atual pandemia.
Tratamos de temas variados que buscaram tornar mais transparentes processos sociais relacionados à pandemia de Covid-19 em 2020. Estivemos dedicados a compreender reações, representações sociais e medos coletivos diante das epidemias; a estigmatização de práticas e de grupos sociais associados às doenças; as resistências a medidas sanitárias diversas, inclusive quarentenas. Abordamos ainda os modos pelos quais as epidemias impulsionaram a especialização das profissões médicas e a institucionalização de novas disciplinas e áreas do conhecimento biomédico na investigação de patógenos, vetores e hospedeiros, medicamentos e vacinas.
Outros temas candentes foram o acompanhamento das diferenças históricas nos sistemas de saúde e tecnologias médicas disponíveis em epidemias; as controvérsias, elaboração e retificação de hipóteses de trabalho no âmbito da comunidade científica, especialmente no caso das doenças emergentes, ou seja, daquelas em que agente etiológico, modalidades de transmissão, sintomatologia e recursos terapêuticos estão rigorosamente todos em aberto, exatamente como no caso contemporâneo.
Objetos do campo da história também incluíram o ativismo da sociedade civil nas epidemias, e mesmo seus impactos sobre a saúde global; as vulnerabilidades e desigualdades sociais, sobretudo as de gênero e étnicas, associadas aos processos de saúde e doença e acesso a serviços médicos nas crises sanitárias. Abordamos ainda a emergência da consciência da interdependência social nas epidemias; as promessas de terapias milagrosas; as modalidades de atuação do poder público, com ênfase na própria constituição histórica da saúde pública em diferentes estados nacionais; a organização de modelos de assistência sanitária, como a defesa do acesso universal à saúde; a criação de agências e programas internacionais de saúde; e a dimensão ecológica das doenças e o potencial pandêmico de novas zoonoses.
Demonstramos a recorrência histórica a ações emergenciais, restritas aos momentos de crise, ou seja, o recurso insuficiente, porque exclusivo, a “balas mágicas”, como medicamentos, vacinas e hospitais para o controle das epidemias.
Examinamos também a confiança social na ciência e nas autoridades sanitárias em tempos de pandemia; o ineditismo do impacto produzido pela atual pandemia sobre os modos de vida e a consciência planetária; a uniformização global das experiências socioculturais na quarentena, sobretudo o estabelecimento de contatos e relações sociais por mediação preponderante das mídias digitais.
A produção historiográfica nesses nove meses foi intensa, consistente, permanente e relevante. Nesse período, além de analistas da vida social, nós, historiadores, estivemos confrontados com o nosso próprio lugar de testemunhas oculares de um evento histórico disruptivo.
A produção historiográfica nesses nove meses foi intensa, consistente, permanente e relevante. Nesse período, além de analistas da vida social, nós, historiadores, estivemos confrontados com o nosso próprio lugar de testemunhas oculares de um evento histórico disruptivo. A autorreflexão sobre o nosso papel na contemporaneidade também foi constante. Destaque-se, a propósito, a análise dos impactos das tecnologias digitais na profusão documental e nas formas de arquivamento contemporâneo que a pandemia, exatamente, incrementou. [9]
Parte da produção historiográfica produzida nesses meses contou com a contribuição desta série especial do Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz, “Covid-19: o olhar dos historiadores da Fiocruz”, que agora se encerra. Em textos, vídeo, podcast e entrevistas, estivemos orientados pelas seguintes reflexões: o passado e a História podem fornecer interpretações e estratégias para enfrentar a crise contemporânea? A impossibilidade de apresentar previsões inviabiliza a nossa participação em debates sobre agendas prioritárias de futuro? Não é esse também o nosso papel como cientistas sociais?
Como cientistas sociais, exatamente, não podemos afirmar que é muito insuficiente a “narrativa pandêmica padrão”[10], ou seja, aquela que sustenta que estávamos no nosso normal, daí fomos abruptamente ameaçados pela invasão de uma ameaça patogênica alienígena, que nada tem a ver com pressão antrópica sobre ecossistemas variados? Não podemos objetar que será revertida, de uma vez por todas, por uma resposta tecnológica que nos devolverá à vida normal? Como os trabalhos históricos o reforçam no extenso, foram muito insatisfatórias, no passado, as respostas unívocas às emergências sanitárias. Devemos problematizar fortemente, portanto, na contemporaneidade, as soluções exclusivamente concentradas em medicamentos ou numa vacina.
Historiadores do campo das ciências e da saúde sustentamos que epidemias são, ao mesmo tempo, fenômenos biológicos e sociais. Processos sociais estão mesmo na origem e nos desdobramentos de diversas epidemias e pandemias. Não podemos defender, como agenda prioritária e de futuro, que não compreenderemos bem novas epidemias e pandemias sem trabalhos transdisciplinares especialmente atentos às inter-relações entre sistemas naturais e sociais? Aliás, a pandemia não torna gritante a suspeita de que essa divisão, ela própria, já caducou?
Como também demonstram as nossas pesquisas, o sistema público de saúde tem expertise e histórico de enfrentamento a doenças e epidemias no país, na atenção e promoção da saúde. Não podemos afirmar que precisa ser valorizado por seu acúmulo de experiência, presença e capilaridade no território nacional?
Já que a História é a ciência do mundo em transformação, e já que vivemos enormes transformações planetárias, hoje mesmo, juntemo-nos aos colegas que afirmam que historiadores jamais fomos tão úteis!
Pelos textos desta série, vimos ainda que, na década de 1910, apesar do bom conhecimento sobre os sintomas, vários aspectos da gripe espanhola eram desconhecidos da medicina, como tratamentos e meios de prevenção. A comunidade médico-científica também desconhecia o agente causador da doença. Apenas na década de 1930, descobriu-se definitivamente que a doença é causada por um vírus. Hoje, desde o início da nova pandemia de Covid-19, sabe-se que é originada de um novo coronavírus. Outros aspectos da doença, no entanto, ainda desafiam os pesquisadores. Diante das possibilidades reais de novas emergências sanitárias ainda mais letais, não devemos defender que é preciso investimento permanente, e não emergencial, em pesquisa científica?
Há temas de maior interesse e urgência aos habitantes do mundo de hoje?
Já que a História é a ciência do mundo em transformação, e já que vivemos enormes transformações planetárias, hoje mesmo, juntemo-nos aos colegas que afirmam que historiadores jamais fomos tão úteis![11]
Obrigada a todos os incentivadores, colaboradores e leitores desta série. Que tenhamos muito mais trabalhos de História no mundo de hoje!
Até breve!
[1] Guillaume e Lachenal; Gaëtan Thomas. Covid-19: When History has no Lessons. History Workshop Apocalypse Then and Now, 30/03/20. https://www.historyworkshop.org.uk/covid-19-when-history-has-no-lessons/?fbclid=IwAR3j2jtP0Rv0aDEn65KagxMQcKo_cuaGS-4Jd43yQtOKjy7RiXY8rDbqDX4
[2] Yuval Harari. Na batalha contra o coronavírus, a humanidade carece de líderes. El País, 13/04/20. https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-04-13/na-batalha-contra-o-coronavirus-a-humanidade-carece-de-lideres.html
[4] Yuval Harari. The world after the coronavirus. Financial Times, 20/03/20. https://www.ft.com/content/19d90308-6858-11ea-a3c9-1fe6fedcca75
[5] Alex de Waal. New Pathogen, Old Politics. Boston Rewiew. 03/04/20: http://bostonreview.net/science-nature/alex-de-waal-new-pathogen-old-politics#.XoePSuAfh4c.facebook; Marcos Cueto. Las lecciones que deja una pandemia. El Comercio, 19/04/20: https://elcomercio.pe/eldominical/las-lecciones-que-deja-una-pandemia-por-marcos-cueto-crisis-sanitaria-global-la-peste-coronavirus-noticia/; Amanda Rees. Are there laws of history? AEON, 12/05/20: https://aeon.co/amp/essays/if-history-was-more-like-science-would-it-predict-the-future?__twitter_impression=true; Rosemary C. R. Taylor. History Lessons: can we learn from the past? Items. Social Science Research Council, 16/07/20: https://items.ssrc.org/covid-19-and-the-social-sciences/democracy-and-pandemics/history-lessons-can-we-learn-from-the-past/.
[6] François Dosse. História do Tempo Presente e Historiografia. Tempo e Argumento. Florianópolis, v. 4, n. 1, pp; 5-22, jan/jun. 2012. https://www.revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180304012012005/2014.
[7] Idem.
[8] Wilson Picado. El Gran Laboratorio. 23/03/20: https://m.facebook.com/halacsolcha/posts/2971726619555211; Sandro Dutra. As incertezas e perplexidades da racionalidade histórica em tempos de pandemia. Blog História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Julho de 2020. http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/as-incertezas-e-perplexidades-da-racionalidade-historica-em-tempos-de-pandemia/#_ftn1
[9] Thiago L. Nicodemo; P. T. Silveira; I.K. Marino. Arquivo, memória e Big Data: uma proposta a partir da Covid-19. Cadernos do Tempo Presente / UFS, v. 11, p. 90-103, 2020. https://seer.ufs.br/index.php/tempo/article/view/14139
[10] Alex de Waal. New Pathogen, Old Politics. Boston Rewiew. 03/04/20. http://bostonreview.net/science-nature/alex-de-waal-new-pathogen-old-politics#.XoePSuAfh4c.facebook
[11] Anita Lucchesi; Pedro Telles da Silveira; Thiago Lima Nicodemo. Nunca fomos tão úteis. Esboços, v. 27, p. 161-169, 2020. https://periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/2175-7976.2020.e73831/43653