Profissionais e alunos da Casa prestam a última homenagem a Manoel Luiz Lima Salgado Guimarães nesta quarta (28/04), às 11h30, no Memorial do Carmo do Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, onde será enterrado. O professor de história lutou nos últimos meses e não sobreviveu ao câncer.
Prestigiado como professor e pesquisador, Manoel Salgado foi presidente da Associação Nacional de História (Anpuh) e, atualmente, dava aulas nos cursos de pós-graduação e graduação da UFRJ e da Uerj. Sua graduação em história foi na UFF e o mestrado em filosofia ele fez na PUC-Rio. Doutorou-se em história pela Freie Universität Berlin e fez o pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris.
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Manoel Salgado durante encontro da Anpuh, no Rio Grande do Sul
Manoel Salgado formou toda uma geração de alunos nos cursos de metodologia da história, teoria da história e memória e historiografia. Com os pesquisadores Cristiane Frachinetti e Robert Wegner, da Casa de Oswaldo Cruz, ele e Joel Birman, da Uerj, desenvolviam em conjunto um projeto sobre os intelectuais dos anos 1920-30s, entre eles os modernistas e suas relações com as ideias da psiquiatria e as origens do Iphan.
“Foi meu professor de historiografia e teoria da história na Uerj, excelente, comprometido. Estou tristíssima.” Roberta Cardoso Cerqueira, editora executiva de História, Ciências, Saúde — Manguinhos
“Pesquisador de ponta. Fomos contemporâneos na universidade. Grande perda.” Jaime Benchimol, pesquisador da Casa e editor científico de História, Ciências, Saúde — Manguinhos
“Extremamente culto, de uma delicadeza e bondade marcantes.” Robert Wegner, pesquisador da Casa de Oswaldo Cruz
“Uma referência intelectual muito importante. Foi meu professor na graduação, mestrado e doutorado. Estou muito triste.” Dominichi Miranda de Sá, pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz