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Casa de Oswaldo Cruz é destaque no 31º Simpósio Nacional de História

13 jul/2021

Foto: Silmara Mansur. 

À esquerda, em primeiro plano, fachada de edifício em que se lê Centro de Documentação e História da Saúde, COC. À direita, ao fundo, vê-se a fachada do Castelo da Fiocruz.

Arquivos e coleções como objeto de pesquisa. Artes de curar e doenças no contexto da escravidão. Institucionalização das ciências e da saúde no Brasil. História da loucura e da psiquiatria. Patrimônio Cultural, História e Ciência. A diversidade da produção acadêmica da Casa de Oswaldo Cruz estará em destaque na programação do 31º Simpósio Nacional de História, que ocorrerá entre os dias 19 a 23 de julho.

No evento virtual que celebra os 60 anos da Associação Nacional de História (Anpuh), a COC marcará presença na coordenação de cinco simpósios temáticos e na apresentação de trabalhos de seus professores e pesquisadores. Considerado o maior e mais importante evento da área de História no país e na América Latina, o encontro da Anpuh tem como tema desta edição História, Verdade e Tecnologia.

O simpósio temático Arquivos e coleções como objeto de pesquisa: configurações e agenciamentos tem como uma de suas autoras Luciana Quillet Heymann. Em Artes de curar, pensamento médico e doenças no contexto da escravidão e do pós-emancipação, destaca-se a coordenação de Tânia Salgado Pimenta.

Tamara Rangel Vieira é uma das autoras do simpósio As relações local-global e região-nação nos processos de constituição e institucionalização das ciências e da saúde no Brasil. O simpósio História da loucura, da psiquiatria e saberes afins tem como uma de suas coordenadoras Ana Teresa Acatauassú Venancio. Completando a participação de pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz na organização dos simpósios, Ana Luce Girão Soares de Lima é uma das autoras de Patrimônio Cultural, História e Ciência.

Apresentação de trabalhos

Na terça-feira (20/07), a partir das 14h, Tânia Salgado Pimenta apresentará Vida de mães e filhos escravizados através de suas doenças (Rio de Janeiro, 1ª. primeira metade do Oitocentos) no simpósio temático Artes de curar, pensamento médico e doenças no contexto da escravidão e do pós-emancipação.

Tamara Rangel Vieira apresentará o trabalho As relações nação-região e a ideia de circulação no processo de institucionalização das ciências e da saúde no Brasil – reflexões teóricas e balanço historiográfico no simpósio temático As relações local-global e região-nação nos processos de constituição e institucionalização das ciências e da saúde no Brasil.

Maria Rachel Fróes da Fonseca apresentará o trabalho Instrução e ciência nas páginas de A Ventarola. Periodico dos alumnos do Lyceu de Artes e Officios (1881) no simpósio temático Educação e sociedade: as mudanças e permanências na História da Educação entre os séculos 19 e 20.

Kaori Kodama apresentará o trabalho Invisibilidade das mulheres e a disseminação da cultura científica no século 19 entre França e Brasil: a peça Gutenberg – drama histórico em 5 actos de Juliette Figuier (1824-1879) no simpósio temático História e Teatro.

Vacinas e doenças: contextos e narrativas delimitam diferenças será o tema do trabalho de Tania Maria Fernandes e Vanêssa Alves Pinheiro no simpósio temático História da saúde e das doenças: perspectivas historiográficas e implicações culturais e sociais.

Ainda na terça-feira, Anna Beatriz de Sá Almeida apresentará o trabalho Aspectos da História da Poliomielite no Brasil (1970-1980): analisando depoimentos do Acervo Memória da Poliomielite da COC/Fiocruz, em tempos de pandemia da Covid-19 no simpósio temático História da saúde e das doenças: perspectivas historiográficas e implicações culturais e sociais.

Na quarta-feira (21/07), a partir das 14h, Ana Luce Girão Soares de Lima apresentará o trabalho A trajetória do antropólogo Anthony Leeds no Brasil e a construção de uma memória de favelas do Rio de Janeiro no simpósio temático Patrimônio cultural, história e ciência.

No mesmo simpósio, Renata Silva Borges apresentará o trabalho As relações entre arquivos na perspectiva da contextualidade e Daiane Silveira Rossi e Nara Azevedo apresentarão o trabalho Cientistas em rede: os arquivos pessoais de mulheres na Fundação Oswaldo Cruz.

Também na quarta-feira, Ingrid Casazza apresentará o trabalho O Velho Chico na Grande Aceleração: da barragem de Sobradinho a polo global da fruticultura (1961-2010) no simpósio temático História ambiental: ciência, fronteira e biodiversidade.

Na sexta-feira (23/7), a mesa-redonda Diálogo Contemporâneo discute o tema Negacionismo e a História em Combate, com a participação de Simone Kropf (COC/Fiocruz), Mateus Henrique de Faria Pereira (UFOP) e Fabio Wasserman (UBA) e mediação de Patrícia Valim (UFBA). A atividade será transmitida pelo canal da Anpuh no YouTube.

Ainda na sexta, a partir das 14h, Diego Luiz dos Santos e Cristiana Facchinetti apresentarão o trabalho Cultura psicanalítica e Shoah: transgeracionalidade em quadrinhos (1986-1991) no simpósio temático História da loucura, da psiquiatria e saberes afins.

Confira a programação completa no site do 31º Simpósio Nacional de História.