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Renata Fontanetto
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Diego Vaz Bevilaqua é o novo presidente do Icom Brasil

Diversidade é a palavra-chave para o mandato 2024-2027

26 abr/2024

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O vice-diretor de Divulgação Científica e Patrimônio Cultural da Casa de Oswaldo Cruz, Diego Vaz Bevilaqua, é o novo presidente do Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus (ICOM Brasil), associação profissional que congrega museus e pessoas atuantes em instituições museológicas, pesquisadores e estudantes do tema. A eleição da chapa ICOM + Diverso ocorreu durante a Assembleia Geral Ordinária do ICOM Brasil, realizada no dia 25 de abril de 2024, no Museu do Futebol em São Paulo/SP. Junto com Diego, assumem a vice-presidência do ICOM Brasil, a museóloga da Universidade do Rio de Janeiro (Unirio), Luciana Carvalho, a diretoria administrativa do ICOM Brasil, além de 34 outros profissionais de museus na diretoria e conselhos de administração, consultivo e fiscal do comitê. 

Como explícito no nome da chapa, o novo presidente aponta a diversidade como um dos pontos basilares para o mandato de 2024-2027. “Como representante da sociedade civil, é necessário que o ICOM seja mais plural, entre seus membros e em suas instâncias representativas”, ressalta Diego. Para dar o exemplo, o novo conselho, conta com membros que pertencem à Rede Museologia Kilombola. 

Um homem e uma mulher se abraçam. Ao fundo uma poltrona vermelha. Do lado direito do casal, há uma projeção na qual se lê ICOM
Diego Bevilaqua, à esquerda, na foto com Vera Manga, presidente da gestão anterior, pretende ampliar a diversidade do ICOM e trabalhar pela aplicação da nova definição de museu. Imagem: Renata Fontanetto

O outro desafio posto por Diego é o engajamento na aplicação da nova definição de museu, estabelecida pela Assembleia Geral do ICOM, aprovada em Praga em 2022, e que traz em si a questão da inclusão, acessibilidade, sustentabilidade e função social dos museus – estar a serviço de suas comunidades. Segundo Diego, essa definição tem que ser trabalhada como uma agenda de transformação, não só com os afiliados ao ICOM, mas com o campo como um todo:  “A reconstrução do setor museal e das políticas públicas de cultura é uma questão central para esse período em que estamos entrando”.