Fiocruz
Webmail FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Programação e palestrantes do seminário “O Rio que se queria negar”

04 set/2015

Programação

22 de setembro de 2015

15h – Credenciamento

16h – Mesa de abertura

16h30 – A contribuição da pesquisa de Anthony Leeds para as ciências sociais no Brasil.
A mesa reunirá especialistas no tema que tiveram convívio com Anthony e Elizabeth Leeds.

Coordenação:
Nísia Trindade Lima, vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz

Palestrantes:
Elizabeth Leeds, presidente de honra do Fórum de Segurança Pública
Lícia do Prado Valladares, professora da Universidade de Lille
José Arthur Rios, colaborador do Conselho Técnico Nacional do Comércio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Ivonne Maggie, professora da UFRJ
Luis Antônio de Castro Santos, professor visitante sênior da UFSB

19h – Inauguração da Exposição O rio que se queria negar: as favelas do rio de janeiro no acervo de Anthony Leeds

23 de setembro de 2015

9h30 – Modos de ver as favelas na cidade do Rio de Janeiro
A mesa buscará promover um debate em torno de diferentes visões sobre as favelas ao longo do tempo com vistas a lançar luz sobre o lugar/papel das favelas na cidade.

Coordenação:
Aline Lopes Lacerda, pesquisadora COC/Fiocruz

Palestrantes:
Mauro Amoroso, professor da UERJ
Maria Inez Turazzi, pesquisadora-associada do LABHOI/UFF
Bianca Freire Medeiros, professora do Departamento de Sociologia da USP

10h30 –  Exibição do vídeo Tá tudo errado, produzido pelo Laboratório Territorial de Manguinhos (LTM) da Fiocruz

11h – Fontes para a história das favelas do Rio de Janeiro
Tendo como mote o trabalho desenvolvido na organização dos documentos do Arquivo Anthony Leeds, a mesa pretende contribuir para o debate sobre experiências de pesquisas e os usos das fontes, em seus mais diversos suportes, sobre as favelas do Rio de Janeiro.

Coordenação:
Ana Luce Girão, pesquisadora da COC/Fiocruz e Rachel Viana, doutoranda em História das Ciências COC/Fiocruz

Palestrantes:
Paulo Knauss, professor do Departamento de História da UFF
Marize Cunha, pesquisadora da ENSP/Fiocruz

12h30 – Debate com o público e os componentes das duas mesas

13h30 – Almoço

15h – A atualidade de a Sociologia do Brasil Urbano
Reunirá trabalhos de jovens pesquisadores que tem excelentes trabalhos sobre a favela em diferentes recortes e abordagens.

Coordenação: Mariana Cavalcanti, professora do IESP/UERJ

Palestrantes:                                                                                                                                 
Rafael Soares Gonçalves, professor do Departamento de Serviço Social da PUC-Rio
Samuel Oliveira, professor do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais
Eugênia Motta, pesquisadora do Núcleo de Pesquisas em Cultura e Economia

16h – Debate

16h30 – Memória e museus em favelas: poéticas, políticas e práticas contemporâneas
A mesa abordará um fenômeno contemporâneo relacionado com o exercício do direito à memória e ao museu em favelas e comunidades populares, colocando em destaque os protagonistas dessas experiências.

Coordenação: Mario Chagas, assessor cultural do Museu da República

Palestrantes:
Antônia Ferreira, diretora do Museu de Favela – Pavão, Pavãozinho e Cantagalo
Claudia Rose Ribeiro da Silva, coordenadora do Museu da Maré
Marlúcia Santos de Souza, coordenadora do Centro de Referência Patrimonial e Histórico de Duque de Caxias

Debatedora:
Regina Abreu, professora da Unirio

17h30 – Debate

19h – Lançamento da segunda edição do livro A Sociologia do Brasil Urbano

Palestrantes


Nísia Trindade Lima
, coordenadora do projeto de exposição e seminário, é socióloga e pesquisadora da Fiocruz e tem sólida experiência em atividades de pesquisa, documentação e divulgação nas áreas de história e ciências sociais. Coordenou o projeto “História das favelas e da sociologia do Brasil urbano: contribuições ao seu estudo a partir da trajetória de Anthony Leeds”, entre 2010 a 2013, com apoio da Faperj. É pesquisadora I do CNPq e coordenou diversos projetos de pesquisa e divulgação, tendo também publicado obras de referência sobre o pensamento social brasileiro e a história das ciências sociais, entre elas a premiada tese Um sertão chamado Brasil: intelectuais e a representação geográfica da identidade nacional. Nísia Trindade Lima tem também na história das favelas um de seus objetos privilegiados de análise e, em 1989, defendeu no Iuperj a dissertação de mestrado O movimento de favelados do Rio de Janeiro: políticas do Estado e lutas sociais (1940-1973), orientada por Luiz Antônio Machado da Silva. O tema foi retomado em dois projetos de pesquisa aprovados pelo CNPq no Edital Bolsa de Produtividade.  O primeiro deles intitula-se Do sertão à favela: a experiência dos estudos de desenvolvimento rural realizado pelo Serviço Especial de Saúde Pública (Sesp) e a constituição de um campo de pesquisa sociológica sobre favelas nas décadas de 1950 e 1960. O segundo, aprovado pelo CNPq em 2013, tem como título Favelas urbanas e favelas rurais: ciências sociais e pobreza nos estudos da SAGMACS e do Centro de Estudos Rurais Urbanos. Em complemento ao até aqui apresentado, vale mencionar a orientação da dissertação de mestrado intitulada Antropologia, desenvolvimento e favelas: a atuação de Anthony Leeds na década de 1960, defendida por Rachel Viana em 2014, no Programa de Pós Graduação em História das Ciências e da Saúde.

Aline Lopes de Lacerda é doutora em História Social pela Universidade de São Paulo, especialista em acervos fotográficos históricos. No momento, organiza, junto com a pesquisadora Ana Luce Girão, os documentos fotográficos doados por Elizabeth Leeds e incorporados ao arquivo pessoal de Anthony Leeds. É pesquisadora e atual chefe do Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).

Ana Luce Girão é pesquisadora do Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). e atua na preservação de arquivos relacionados à história das ciências e da saúde. Participou do projeto de pesquisa História da Favela e da Sociologia do Brasil Urbano: Contribuição ao seu estudo a partir da trajetória de Anthony Leeds, (apoio FAPERJ), coordenado por Nísia Trindade Lima, em que organizou, junto com Rachel Viana, o arquivo pessoal deste antropólogo. Atualmente organiza, junto com a pesquisadora Aline Lacerda, os documentos fotográficos doados por Elizabeth Leeds e incorporadas ao arquivo pessoal de Anthony Leeds. É doutora em História das Ciências e da Saúde pelo PPGHCS da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).

Antônia Ferreira – Biblioteconomista pela Unirio e especialista em Administração Pública pela Fundação Escola de Serviço Público (Fesp). Moradora do morro do Pavãozinho. Foi secretária e vice-presidente da Associação de Moradores do Pavão-Pavãozinho. Idealizadora e responsável pelo Grupo de Artesãos de Pavão-Pavãozinho. Fundadora e diretora do Museu de Favela – Pavão, Pavãozinho e Cantagalo.

Bianca Freire Medeiros é professora do Departamento de Sociologia da USP e coordenadora do UrbanData-Brasil (banco de dados sobre o Brasil urbano). Tem, entre seus interesses profissionais, o tema das imagens como objeto de reflexão e, nessa linha, destacamos a investigação sobre a circulação de imagens turísticas em diferentes contextos de alteridade e estranhamento, a partir da qual surgem os trabalhos Gringo na Laje: Produção, circulação e consumo da favela turística (Ed. FGV, 2009) e Touring Poverty (Routldge Advances in Sociology Series, 2013), assim como o documentário Em busca de um lugar comum (Dir.: Felippe Mussel, 2012), nos quais concebe, de maneira pioneira, a favela turística como objeto de investigação, o que a projetou como interlocutora de pesquisadores interessados no campo do chamado turismo de pobreza no Brasil e no exterior.

Claudia Rose Ribeiro da Silva – Nasceu em 1966, na Baixa do Sapateiro, uma das 17 comunidades que formam a favela da Maré. Fez Licenciatura em História na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e Mestrado em Bens Culturais e Projetos Sociais no CPDOC da Fundação Getúlio Vargas. Fundou o Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré e participou da idealização do projeto do Museu da Maré. Coordenou por dois anos o Núcleo de Museologia Social do Departamento de Processos Museais do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Atualmente, coordena o Museu da Maré e atua como professora de História do município do Rio de Janeiro, no Centro de Educação de Jovens e Adultos da Maré.

Elizabeth Leeds é formada em Ciência Política pela Universidade de Boston, foi voluntária do Peace Corps Volunteers e colaboradora de Anthony Leeds em suas pesquisas sobre favelas, iniciadas em 1965. Sua dissertação de mestrado foi defendida na Universidade do Texas e sua tese de doutorado, no Massachussets Institute of Technology. Além das favelas, pesquisou a imigração em Portugal, direitos humanos e, atualmente, políticas de segurança pública no Brasil. É fundadora do Fórum de Segurança Pública no Brasil.

Eugênia Motta é pesquisadora do Núcleo de Pesquisas em Cultura e Economia (NuCEC: www.cultura-economia.org). É bolsista de pós-doutorado da FAPERJ (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) no Programa de Pós-graduação em Antropologia Social do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faz parte do coletivo de pesquisa Grupo Casa e é membro do Centro de Pesquisa, Documentação e Memória do Complexo do Alemão (Cepedoca). Seu projeto de pesquisa atual no Complexo do Alemão tem duas vertentes. A primeira diz respeito à economia cotidiana na favela e suas conexões com práticas familiares, questões de gênero e espaços construídos materiais e imaginados. A segunda é a reflexão sobre as recentes intervenções públicas (projetos de urbanização, de habitação social e a chamada “pacificação”) vistas a partir do dia-a-dia dos moradores.

José Arthur Rios é sociólogo formado pela antiga Universidade do Brasil, hoje, UFRJ, e Master of Arts pela Universidade de Louisiana, EUA. Foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, tendo chefiado o seu Departamento de Sociologia e Ciência Política. Também foi professor da UFRJ, da Universidade Santa Úrsula, da Universidade Estadual da Flórida, da Universidade da Califórnia, entre outras. Coordenou o estudo Aspectos Humanos das favelas Cariocas, levado a cabo pela Sociedade de Análises Gráficas e Mecanográficas Aplicadas às Ciências Sociais (SAGMACS) e diversas pesquisas realizadas pelo Centro Latino-Americano de Pesquisas em Ciências Socais (CLAPCS), do qual foi um dos fundadores. Tornou-se um dos colaboradores do Conselho Técnico Nacional do Comércio, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da edição brasileira do Dicionário de Ciências Sociais da Unesco/Fundação Getúlio Vargas. É autor de diversas obras referenciais nas ciências sociais brasileiras: A educação dos grupos, Aspectos Humanos das Favelas Cariocas, Recomendações sobre a reforma agrária, O artesanato cearense, Sociologia da Corrupção, entre outras.

Lícia Valladares é socióloga e cientista política formada pela PUC-Rio. Dedica-se ao estudo das favelas desde a década de 1960, quando pesquisou, junto com Carlos Alberto Medina, a religiosidade nas favelas. A pesquisa resultou na obra “Favela e religião”.  Doutorou-se em sociologia pela Université de Toulouse I. Fundou a Urbandata e é professora emérita da Universidade de Lille. Tem experiência na área de sociologia, com ênfase em sociologia urbana, atuando nos seguintes temas: favela, pobreza urbana, história da pesquisa urbana no Brasil e política habitacional no Brasil. É autora de livros referenciais nos estudos urbanos brasileiros: Passa-se uma casa, Habitação em questão, La recherche urbaine au Brésil: um état de La question (publicado na França), A invenção da favela, Pensando as favelas do Rio de Janeiro; La favela d’un siècle à l’autre: mythes d’originie, discours scientifiques et représentations virtuelles.

Luiz Antônio de Castro Santos é sociólogo, master of Sciences pela Harvard School of Public Health e PhD em Sociologia pela Universidade Harvard. É professor visitante da Universidade Federal do Sul da Bahia, professor associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Instituto de Medicina Social, pesquisador do CNPQ e consultor da Fapeam. Dedica-se ao estudo do Pensamento Social no Brasil, das teorias sociológicas, da sociologia histórica da saúde e da atenção básica à saúde.

Mariana Cavalcanti é doutora em antropologia pela University of Chicago e professora do Iesp/Uerj, onde coordena o grupo Casa: estudos sociais sobre moradia e cidade. Integra o Conselho Diretor da Casa Fluminense, associação fundada em 2013 com o objetivo de contribuir para a construção de políticas públicas para uma cidade metropolitana mais igualitária, democrática e sustentável no Rio de Janeiro. 

Maria Inez Turazzi é historiadora pela UFF e doutora em arquitetura e urbanismo pela USP. Trabalhou no Iphan e Iram, entre 1984 e 2014. Atualmente é pesquisadora-associada do LABHOI / UFF e bolsista de produtividade do CNPq. É autora de diversos livros relacionados à fotografia e ao Rio de Janeiro, à iconografia e ao patrimônio da cidade. Em 2014, organizou a publicação Rio 400+50; comemorações e percursos de uma cidade, escrito em parceria com outros autores.

Mario Chagas é poeta e museólogo. Mestre em Memória Social (Unirio, 1997), doutor em Ciências Sociais (Uerj, 2003). Um dos responsáveis pela configuração da Política Nacional de Museus (lançada em 2003), do Sistema Brasileiro de Museus, do Cadastro Nacional de Museus, do Programa Pontos de Memória, do Programa Nacional de Educação Museal e do Instituto Brasileiro de Museus. Fundador da Revista Brasileira de Museus e Museologia – MUSAS e criador do Programa Editorial do Ibram. Atualmente é professor da Unirio com atuação na Escola de Museologia e no Programa de Pós-graduação em Museologia e Patrimônio (Ppgpmus), é assessor cultural do Museu da República, professor visitante da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT), professor colaborador do Programa de Pós-graduação de Museologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), conselheiro científico do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), membro do conselho consultivo dos Cadernos do Ceom da Unochapecó e dos Cadernos de Sociomuseologia da ULHT. Tem experiência no campo da museologia e da museografia, com ênfase na museologia social, nos museus sociais e comunitários, na educação museal e nas práticas sociais de memória e patrimônio.

Marize Bastos é graduada em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1988), mestre e doutora em Educação pela Universidade Federal Fluminense (1995).  Atualmente é pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública e membro do Laboratório Territorial de Manguinhos (LTM) da Fundação Oswaldo Cruz. É docente do Programa de Pós Graduação em Saúde Pública da ENSP. Desde 1991 desenvolve pesquisas em educação popular e sobre favelas do Rio de Janeiro, atuando principalmente com metodologias qualitativas.

Marlúcia Santos de Souza – Possui graduação em Estudos Sociais pela Fundação Educacional Duque de Caxias (1988), especialização em História Social do Brasil (1993) e mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense (2002). Atualmente é Servidora Pública Estadual (RJ), lotada no Centro de Referência Patrimonial e Histórico de Duque de Caxias como Coordenadora Geral. Fundadora e coordenadora do Museu Vivo de São Bento, em Duque de Caxias.

Mauro Amoroso é doutor em História pelo CPDOC/FGV e professor da UERJ. No mestrado, desenvolveu pesquisa sobre representações de favela e fotografia de imprensa, a partir do acervo do Correio da Manhã. No doutorado, realizou estudo sobre a produção e o uso político da memória no morro do Borel. Seus temas de interesse são: os discursos de moradores de favelas sobre o passado e seus usos políticos, a questão da violência urbana a partir do final dos anos 1970, as favelas como campo para elaboração e implementação de projetos políticos, as representações da habitação popular do Rio de Janeiro na cultura visual e ensino de História.

Paulo Knauss é doutor em História com pós-doutorado e professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde integra equipe do Laboratório de História Oral e Imagem. É membro do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA) e sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro (IHGRJ) e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Autor de vários trabalhos publicados, entre os quais a co-organização do livro Objetos do Olhar: história e arte (2015) e coordena trabalho de edição de Aspectos Humanos da Favela Carioca, de José Arthur Rios, pesquisa da década de 1960 nunca publicada em livro.

Rachel Viana é cientista social, mestre e doutoranda em História das Ciências e da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).  Tendo participado da organização dos documentos escritos do Fundo Anthony Leeds, custodiado na Casa de Oswaldo Cruz, pesquisa a atuação deste antropólogo no Brasil, enfatizando sua etnografia nas favelas do Rio de Janeiro. Também é professora de sociologia da rede pública estadual do Rio de Janeiro.

Rafael Soares Gonçalves: Advogado e historiador. Doutor em História pela Universidade de Paris VII e pós-doutor em Antropologia pela EHESS. Coordenador do Laboratório de Estudos Urbanos e Socioambientais e professor do Departamento de Serviço Social da PUC-Rio. Autor do livro Favelas do Rio de Janeiro. História e Direito (Editora Pallas, 2013).

Regina Abreu – Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Museu Nacional), pós-doutorado no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Atuou como pesquisadora visitante do Institut de Recherche Interdisciplinaire sur les Enjeux Sociaux-IRIS; especialização em Recherches en Sciences Sociales (EHESS), professora associada da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), bolsista de produtividade do CNPq 2; professora do Programa de Pós-Graduação em Memória Social/Unirio, líder do Grupo de Pesquisa CNPq Memória, Cultura e Patrimônio; coordenadora do projeto de pesquisa A patrimonialização das diferenças (apoio CNPq); coordenadora do Portal Museus do Rio (apoio Faperj/Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro). Tem experiência na área de Antropologia Social nas interfaces com a Memória Social, Patrimônio Cultural, Museus, Audio-Visual e Estudo de Trajetórias.

Samuel Oliveira é professor do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais e doutor em História pelo CPDOC/FGV. Pesquisa os processos de identificação das favelas, as políticas urbanas e os movimentos sociais no século XX. Publicou artigos sobre os movimentos de favelas e defendeu a tese intitulada Trabalhadores favelados: Identificação da favela e movimentos sociais no Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Yvonne Maggie é professora titular aposentada do Departamento de Antropologia Cultural do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Cientista social pela UFRJ, tem especialização em Antropologia Urbana e das Sociedades Complexas na Universidade do Texas, é mestre e doutora em Antropologia Social pela UFRJ. Coordenou o laboratório de pesquisa social do IFCS-UFRJ e dirigiu este instituto de 1994 a 1997. Coordena a Ordem Nacional do Mérito Científico e é bolsista Cientista do Nosso Estado da FAPERJ desde 2008. É autora de diversas obras: Guerra de Orixá: um estudo de ritual e conflito, medo do feitiço: relações entre magia e poder no Brasil, entre outras.