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| COC leva ao evento a exposição Manguinhos revelado: um lugar para a ciência, que traz imagens do acervo da Fiocruz reveladas a partir de negativos de vidro. |
O XVI Encontro Regional de História – Saberes e práticas científicas começa nesta segunda-feira, 28 de julho, com a participação de quinze pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz. Os profissionais, que representarão a produção acadêmica da unidade, vão apresentar trabalhos, coordenar simpósios temáticos, ministrar minicurso e lançar livros. O evento será aberto às 10h com a conferência “Universidade, Ciência e Ditadura”, que será ministrada pelo presidente da Anpuh-Brasil, Rodrigo Patto Sá Motta. O evento é uma realização conjunta da Anpuh-RJ e da COC/Fiocruz.
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Ao todo, seis simpósios temáticos terão pesquisadores da COC na coordenação. Ana Luce Girão Soares de Lima está à frente do grupo que discutirá o tema Arquivos permanentes: tratamento, difusão e usos de acervos arquivístico. Coordenado por Luiz Otávio Ferreira, o simpósio Assistência, Educação e Saúde no Brasil: saberes, conhecimentos e práticas sociais, terá a participação de Gisele Sanglard, que apresentará o trabalho Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro: espaço de experiência para as políticas públicas para a infância (1909-1924).
Além de coordenar a mesa Ciências, Natureza e Território, a pesquisadora Dominichi Miranda de Sá participará como debatedora da mesa-redonda História, Espaço e Natureza, ao lado de Nísia Trindade Lima. Cristiana Facchinetti apresentará o trabalho A normal, a anormal, a patológica: representações de mulheres no Distrito Federal (1930-1945), e Ana Venâncio falará sobre Assistência e ciência psiquiátrica para mulheres na década de 1940 (Rio de Janeiro) no simpósio História da loucura e da psiquiatria, coordenado por ambas.
Kaori Kodama está à frente do simpósio Intelectuais, divulgação científica e mediação cultural em Portugal e no Brasil (séculos XIX e XX), na qual falará sobre Vulgarização científica e a educação para a mocidade nas obras de Louis Figuier, ao lado do colega Renato da Gama-Rosa, que apresentará o trabalho Sanatórios em Coimbra: Uma contribuição ao tema da preservação do patrimônio da saúde em Portugal.
Descrevendo plantas brasileiras: leigos, especialistas e o sistema lineano é o título da apresentação que a pesquisadora Lorelai Brilhante Kury fará no simpósio Instituições, saberes e práticas científicas no mundo ibérico: Portugal, Espanha e seus domínios ultramarinos (séculos XVI-XIX). Já Simone Kropf falará sobre Médicos, política e nação: as doenças cardiovasculares e o debate sobre o trabalhador urbano no Brasil no grupo que discutirá o tema Os trabalhadores e a cidade: trabalho, espaço urbano e poder público.
Sob a coordenação de Dilene Nacimento, que apresentará o trabalho A erradicação da poliomielite e o surgimento da Síndrome pós-pólio, o simpósio Uma perspectiva histórica sobre a saúde e as doenças, terá também a participação de Tânia Maria Fernandes, que apresentará o trabalho a Epidemia de varíola em 1908: a vacinação obrigatória em pauta no Rio de Janeiro, ao lado de Otto Santos de Azevedo.
No simpósio Saberes Feministas e Políticas Públicas de Gênero, o pesquisador Luiz Antonio da Silva Teixeira discorrerá sobre A trajetória do controle dos cânceres femininos no Brasil. Ele também ministrará o minicurso História da Saúde Pública no Brasil. Os pesquisadores Luiz Otávio Ferreira e Tânia Salgado Pimenta, serão debatedores na mesa-redonda Saberes populares, ofícios, profissões.
Lançamento de livros – Durante o evento, o pesquisador Flávio Edler lançará o livro Ensino e Profissão Médica na Corte de Pedro II (Editora da UFABC). Na obra, ele aborda o processo pelo qual as disciplinas científicas e os modelos institucionais que revolucionaram os fundamentos práticos e teóricos da medicina acadêmica europeia ao longo do século 19 foram apropriados e adaptados pelas elites médicas brasileiras, face às condições nacionais. História urbana – memória, cultura e sociedade. Também será lançado o livro História urbana – memória, cultura e sociedade (FGV/Faperj), organizado por Gisele Sanglard, Carlos Eduardo Moreira de Araújo e Jose Jorge Siqueira, que propõe uma leitura sobre a cidade e sua história a partir da diversidade de análise da história social da cultura.
Exposição ‘Manguinhos revelado’ – Completa a participação da COC no evento a exposição Manguinhos revelado: um lugar para a ciência, que tem como curadores Aline Lopes de Lacerda e Pedro Paulo Soares. Reveladas a partir de negativos de vidro, as imagens do acervo histórico da Fiocruz reunidas na mostra remontam às origens da instituição, na primeira metade do século 20. As imagens retratam a construção dos pavilhões do campus da fundação, personagens de sua trajetória institucional, e detalhes das pesquisas e da produção de vacinas e medicamentos. A exposição ficará em cartaz ao longo do evento no Prédio 6 da Universidade Santa Úrsula, em Botafogo, no Rio.
