Entre os dias 16 e 17 de agosto, o Instituto Contemporâneo de Projetos e Pesquisa promove o III Seminário Internacional Cidades, Futuros Possíveis. A Casa de Oswaldo Cruz apóia o evento, que conta com a participação da pesquisadora Tânia Fernandes no painel Convívio social e Racionalidade Urbanística, dia 16, às 14h. O objetivo do seminário é aprofundar o debate acerca das grandes cidades contemporâneas, a fim de apontar caminhos para superar suas graves contradições e abrir perspectivas para a construção de contextos urbanos mais integrados e democráticos.
Confira a programação abaixo:
III Seminário Internacional Cidades, Futuros Possíveis
Data: 16 e 17 de agosto
Local: Casa da Ciência UFRJ
Programação
16/08
9h30 Abertura
10h As villas miseria (favelas) no cinema argentino: um elefante oculto atrás do vidro
Palestra de Gonzalo Aguillar (Filosofia e Letras/ Universidade de Buenos Aires)
Apresentação: Beatriz Jaguaribe (ECO/PACC-UFRJ)
14h Morar na cidade: convívio social e racionalidade urbanística:
Direito universal da cidadania, a moradia, um dos grandes problemas das grandes cidades contemporâneas, envolve aspectos econômicos e materiais mas também, sobretudo, simbólicos e culturais. Como os projetos de habitação reconhecem e articulam (ou não) essas múltiplas dimensões?
- Bete França (SEHAB-SP)
- Manoel Ribeiro (Arquitetura/Urbanismo)
- Roberto Segre (FAU-UFRJ)
- Tania Fernandes (COC-FIOCRUZ)
Debatedor: Cristovão Duarte (PROURB-UFRJ)
17/08
9h30 Geopolíticas da cidade:
Realidades paradoxais, as metrópoles são, ao mesmo tempo, locais de encontro e de hierarquias, segregação e conflito. Em que medida as iniciativas no âmbito do urbanismo, da economia e da cultura podem levar a modos de apropriação e uso mais harmônico e democrático da cidade pelo conjunto de seus moradores?
- Maria Alice Rezende de Carvalho (Ciência Sociais-PUC RJ)
- Luiz Alberto Oliveira (CBPF e Museu do Amanhã)
- Augusto Ivan de Freitas Pinheiro (Urbanismo-PUC RJ)
Debatedora: Mariana Cavalcanti (CPDOC-FGV)
14h Sustentabilidade e estilos de vida:
A crença na possibilidade de um desenvolvimento econômico baseado na exploraçāo da natureza e centrado na lógica do mercado, é, hoje, alvo de críticas severas. Entre os recursos disponíveis e as necessidades da populaçāo mundial, a conta nāo fecha. No entanto, o consumo é, cada vez mais, um estilo de vida nos centros urbanos, tornando-se sinônimo de cidadania. Como pensar caminhos para a saída desses impasses?
- Federico Neiburg (Museu Nacional-UFRJ)
- José Augusto Padua (IFCS-UFRJ)
- Rogério Proença Leite (Ciências Sociais-UFS)
- Henri Acselrad (IPPUR-UFRJ)
Debatedora: Ilana Strozenberg (PACC/Eco-UFRJ e O Instituto)
18h Coquetel de encerramento