Paulo Elian, ao lado de Nara, Gadelha e Garrido: “Buscamos preparar a COC para a terceira década do século 21”. Foto: Vinicius Pequeno. |
Nara Azevedo transmitiu nesta terça-feira (28/5) a Paulo Elian o cargo de diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC). A cerimônia, realizada no auditório do Museu da Vida, teve a presença do presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, da vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da instituição, Nísia Trindade Lima, e do presidente da Asfoc, Paulo Garrido.
No evento, Paulo Elian reafirmou o caráter coletivo que pretende dar a sua gestão e destacou a importância da construção cotidiana dos processos políticos dentro da unidade. “Buscamos preparar a COC para a terceira década do século 21. Para tanto, devemos refletir e apontar horizontes para os próximos dez anos, período no qual podemos experimentar uma considerável renovação do corpo funcional, isso sem perder de vista as estratégias da Fiocruz, as diretrizes das políticas públicas e as expectativas da sociedade”, declarou.
Durante a cerimônia, Nara lembrou os desafios enfrentados ao longo do período em que esteve à frente da diretoria: o desenvolvimento pleno e sustentável da COC, alinhado às diretrizes da Fiocruz, a ampliação do diálogo entre diferentes campos das ciências e a busca de parcerias e da participação em fóruns para a troca de opiniões.
“O processo eleitoral expressa ainda o aprendizado político-institucional acumulado nesse longo tempo, que nos ensinou a contornar divergências que conduzem a disputas vãs, a esgarçamentos e rupturas que comprometeriam a continuidade desse projeto“, declarou.
Em sua fala, Nísia também ressaltou a importância de que se dê continuidade a projetos em andamento nos campos da pesquisa, do patrimônio, da divulgação científica e do ensino. “As instituições precisam de renovação, mas também de continuidade, principalmente daquelas ações que estruturam inovações”, afirmou, referindo-se à criação da COC em 1985.
Gadelha defendeu a contínua integração entre as unidades da Fiocruz. Nara e Nísia ressaltaram importância da continuidade de projetos. Foto: Vinicius Pequeno. |
Já Gadelha defendeu a integração entre as diferentes unidades que compõem a Fiocruz e relembrou a trajetória da COC, que já foi dirigida por ele. “Todos estão muito dispostos a criar e a recriar uma interação muito estreita entre as unidades e pensar a Fiocruz nas duas dimensões: o reforço da identidade de cada unidade e o entendimento que elas são parte de uma rede, de uma sinergia muito mais profunda, que é a Fiocruz”, disse.
Na avaliação de Garrido, a última eleição na COC representa o êxito do processo democrático da Fiocruz. “Agradeço a Paulo Gadelha o cumprimento das cláusulas pétreas da democracia e da transparência no processo democrático da Fundação”, declarou durante o evento.
Com a eleição de Paulo Elian para a direção da COC, Magali Romero Sá assume a vice-diretoria de Pesquisa, Educação e Divulgação Científica, antes ocupada por ele. A vice-diretoria de Gestão e Desenvolvimento Institucional e a de Informação e Patrimônio Cultural continuam sob responsabilidade de Nercilene Monteiro e Marcos José Pinheiro, respectivamente.
Para se dedicar à nova função, Magali deixa a coordenação do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde, que passa a ser gerido por Simone Kropf. Como coordenador adjunto, assume Robert Wegner.
A direção informa ainda outras mudanças no quadro de gestores da Casa. Liene Wegner assume a chefia de gabinete da COC e permanece respondendo, interinamente, pela assistência técnica de cooperação. Eduardo Francisco dos Santos Gnisci ocupará o cargo de chefe do Serviço de Gestão do Trabalho da Casa, tendo como substituto Joel Coutinho Teodoro Ferreira.