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Recém-lançado pela FGV Editora, o livro 1922: o passado no presente – permanências e transformações traz a colaboração dos professores e pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) Simone Petraglia Kropf, Dominichi Miranda de Sá e Gilberto Hochman. Com a coordenação da historiadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Marieta de Moraes Ferreira, a obra tem como proposta rever eventos centenários, como a Semana da Arte Moderna, a fundação do Partido Comunista do Brasil e a criação do Centro Dom Vital, que ainda ecoam na agenda e no presente do país.
Intitulado Depois de uma pandemia: a saúde pública no Brasil nos anos 1920, o capítulo de Gilberto Hochman analisa as ações governamentais voltadas para o enfrentamento da epidemia de gripe espanhola e seus efeitos na implementação de políticas federais de saúde naquela década do centenário da Independência do Brasil.
Simone Petraglia Kropf e Dominichi Miranda de Sá assinam o capítulo O valor social da ciência e o debate sobre a nação na década de 1920 no qual examinam as transformações no trabalho científico no início do século 20, com ênfase nos debates e políticas para a profissionalização da ciência, mostrando ainda o envolvimento dos cientistas em pautas de reforma social no Brasil, especialmente por meio da democratização do acesso ao ensino e da divulgação científica, e sua participação em iniciativas de cooperação científica internacional para a paz logo após a 1ª Guerra Mundial.
O evento de lançamento aconteceu no último dia 3 de outubro, no Salão Nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ, com bate-papo com os autores. Também participam da obra os pesquisadores Marly Motta, Lucia Lippi Oliveira, Helena Bomeny, Antonio Augusto Passos Videira, Hildete Pereira de Melo, Débora Thomé, Flávio dos Santos Gomes e Denise da Silva de Oliveira. O livro está à venda no site da FGV Editora.
