Um dos prêmios mais importantes do ramo editorial do país, o Jabuti contemplou a pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz, Luisa Massarani, na categoria livro infantil. Com a obra “Se Eu Fosse…Um Bicho, Uma Planta Ou Até Um Objeto, Minha Vida Seria Muito Diferente”, Luisa ficou em segundo lugar. No livro dirigido aos pequenos, a pesquisadora explora seu campo de trabalho, a Divulgação Científica, estimulando as crianças a pensarem no mundo sob a perspectiva de outros seres. Será que um cachorro vê as mesmas cores que os humanos? Um mosquito dorme e acorda, tem sonhos e pesadelos? Quanto tempo vive uma barata? Quantos quilos pode pesar uma capivara? Como o mundo seria descrito a partir da visão de outro bicho, de um planeta, de uma planta ou mesmo de um objeto? A entrega do Prêmio Jabuti será em uma cerimônia no dia 30 de novembro, no Auditório Ibirapuera Oscar Niemeyer, em São Paulo.
De modo divertido, o livro apresenta crônicas curtas com informações científicas. A autora se coloca na pele de seres vivos e inanimados para explicar a vida a partir da perspectiva deles. Com ilustrações de Mariana Massarani, o livro “Se Eu Fosse…Um Bicho, Uma Planta Ou Até Um Objeto, Minha Vida Seria Muito Diferente” traz, também, boxes com curiosidades contadas do ponto de vista de animais imensos e minúsculos, como o dinossauro e o fungo, de plantas grandes e pequenas, como o coqueiro e a jaqueira, e também de objetos do dia a dia, como o livro e o celular.
"A Divulgação Científica se fortaleceu nas últimas duas décadas no Brasil e considero muito importante que o principal prêmio de literatura do país tenha dado espaço para um livro nesse campo", afirma Luisa Massarani.
O segundo e terceiros lugares de cada categoria receberão um troféu Jabuti para o autor e um para a editora. Este ano, o primeiro lugar foi para o livro “Drufs”, de Eva Furnari, publicado pela Editora Moderna. O terceiro lugar ficou com a obra “A Boca da Noite”, de Cristino Wapichana, da Meneghetti's Gráfica e Editora.