Como a produção e o consumo de cigarros foram incentivados pela indústria e quais as ações de saúde pública voltadas para o seu controle? Os temas fazem parte da exposição “O Controle do Tabaco no Brasil: uma trajetória”, iniciativa da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), em parceria com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) e o Colégio Pedro II. A mostra está montada no saguão da unidade do Colégio, em Duque de Caxias (RJ).
A exposição é uma das iniciativas do projeto História do Câncer: atores, cenários e políticas públicas, realizado em conjunto pelo Inca e a Fiocruz, por intermédio do Departamento de Pesquisas em História das Ciências e da Saúde da COC. O objetivo é produzir conhecimento histórico sobre a trajetória do controle do câncer no Brasil e medidas para a divulgação de ações de prevenção da doença.
Nesta quarta-feira, historiadores do projeto vão falar sobre a trajetória do tabaco e do cigarro no país, destacando aspectos históricos curiosos, relacionados à indústria e à saúde pública. A exposição revela que o tabaco começou a ser utilizado por volta do ano 1000 a.C., nas sociedades indígenas da América Central. Os nativos a usavam em rituais mágico-religiosos, visando purificar, contemplar, proteger e fortalecer os ímpetos guerreiros. Graças aos navegadores europeus, ainda no século 16, alcançou outras partes do mundo. Chegou ao Brasil provavelmente pela migração de tribos tupi-guaranis.
A exposição “O Controle do Tabaco no Brasil: uma trajetória” fica em cartaz até o próximo dia 3 de dezembro, a partir das 10 horas. O endereço é rua Doutor Manoel Reis, 501, bairro Centenário, em Duque de Caxias. Entrada: grátis.
