O Museu da Vida vai abrigar a partir do dia 26 de abril, às 15h. uma mata interativa. O ambiente foi criado para a exposição Floresta dos Sentidos, que vai permitir ao público infanto-juvenil explorar plantas e animais através de atividades lúdicas. O espaço estará aberto de segunda à sexta, das 9h às 16h30, mediante agendamento, e no sábado, das 10h às 16h, com visitação livre. A exposição é gratuita.
A exposição tem o objetivo de sensibilizar as crianças sobre temas atuais que envolvem as florestas brasileiras, como a disputa por recursos entre espécies nativas e invasoras e o tráfico de aves e de informações para pesquisas.
Visitantes serão desafiados a encontrar diferentes espécies na mata ao descobrir pistas ocultas no cenário. Foto: Peter Ilicciev. |
As atividades da Floresta dos Sentidos desafiam os visitantes, divididos em grupos de 20 pessoas por sessão, a encontrar diferentes espécies na mata ao descobrirem pistas escondidas no cenário, como uma caça ao tesouro. Em meio à brincadeira, o público irá se encantar com a Caverna dos Sons.
Os desafios podem envolver: espécies invasoras – que vieram de outros ambientes e se espalharam com facilidade em nossas matas; espécies traficadas – animais que, por serem úteis ou bonitos, são comercializados ilegalmente; ou biopirataria – roubo de conhecimento gerado a partir de nossas espécies.
“As crianças são cientistas ‘naturais’: muito curiosas, sistematicamente, elas tentam entender como as coisas funcionam e o como é o mundo ao seu redor”, afirma a divulgadora da ciência e chefe do Museu da Vida Luisa Massarani, que organizou as atividades com a coordenadora da visitação do museu, Rosicler Neves, e a pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Daniela Uziel.
Segundo Luisa, experiências educacionais vêm demonstrando que o público infantil tem grande capacidade de lidar com temas de ciência. “Isto faz com que atividades de divulgação científica voltadas para essa audiência tenham grande potencial de permitir que se desenvolva uma base científica duradoura em suas mentes, como parte de sua vida intelectual individual até mesmo posteriormente como adultos”, diz.
Produzida pelo Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz e pela UFRJ, com apoio da Faperj, a atividade integra o projeto “Ciência para pequenos curiosos” e estará em cartaz na Sala de Exposições do Museu da Vida.