A iluminação das torres do Castelo da Fiocruz passou por manutenção com auxílio de alpinistas. O Departamento de Patrimônio Histórico da Casa de Oswaldo Cruz (DPH / COC) coordenou o trabalho e contou com o apoio de três especialistas do chamado alpinismo predial, que viabiliza serviços em locais de difícil acesso com segurança, rapidez e redução de custos. Trata-se de alternativa viável nas ações de manutenção de edifícios históricos.
Foto: Rodrigo Reis |
O Castelo da Fiocruz – conhecido ainda por Pavilhão Mourisco – foi construído no início do século 20 em estilo neomourisco e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde os anos de 1980.
Os 74 refletores das duas torres receberam serviços como substituição de peças e componentes internos e limpeza. O trabalho foi feito em duas etapas: na primeira houve a retirada dos refletores e, na segunda, a equipe reinstalou os equipamentos. Em dois dias apenas, as torres ficaram sem a tradicional iluminação.
O projeto de iluminação – de meados da década de 1990 – é assinado por General Electric (GE), Departamento de Patrimônio Histórico e pelo cantor, diretor e iluminador Ney Matogrosso. Além da manutenção já concluída da iluminação, nas próximas semanas será iniciada a restauração das duas torres.
O objetivo é recuperar alguns dos seus principais elementos que sofreram desgaste ao longo do tempo,principalmente, devido às condições climáticas a que estão sujeitas.
Foto: Peter Illicciev