Os campi da Fiocruz no Rio de Janeiro, além de abrigarem importantes exemplares arquitetônicos de épocas variadas, apresentam elevado potencial urbano e paisagístico. O Castelo, edifício principal construído pelo arquiteto Luiz Moraes Júnior para abrigar laboratórios sobre a maior colina de Manguinhos, se tornou o símbolo máximo da instituição. É uma das únicas construções do Rio de Janeiro em estilo eclético com forte influência mourisca.
Entre 1904 e 1919 foram erguidas as primeiras edificações do campus, devidamente equipadas para as suas atividades, formando o conjunto eclético e o Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos (NAHM). Na década de 1940, novos edifícios foram erguidos para abrigar as atividades em expansão do Instituto, dando origem ao conjunto modernista. Esses dois conjuntos estão envolvidos por extensa área verde.
A equipe do Departamento de Patrimônio Histórico atua continuamente na preservação dos conjuntos edificados em Manguinhos, e também em outros lugares, onde a Fiocruz possui patrimônio arquitetônico, como no Palácio Itaboraí. Localizado no bairro Valparaíso, em Petrópolis, o Palácio foi construído em 1892 para residência de verão do projetista e construtor italiano Antonio Jannuzzi. Em 1998 a Fundação Oswaldo Cruz recebeu o Palácio em cessão de uso.
Confira imagens históricas e contemporâneas dos prédios preservados pela Casa de Oswaldo Cruz