Nas décadas de 1920 a 1940, alguns cientistas do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, apontaram a biologia como conhecimento chave para transformar o Brasil. Este será o tema abordado pela historiadora Regina Horta no próximo Encontro às Quintas.
Confira o evento ao vivo (às 10h de 1º/09) no site da Rede MareManguinhos, da Asfoc.
Ao mesmo tempo em que visavam ampla projeção científica, aqueles cientistas perseguiram o apoio governamental e pleitearam um papel ativo na construção de políticas públicas, com destaque para a educação e a proteção da natureza.
Para atingir tal objetivo, lançaram mão de livros, exposições, programas de rádio, filmes educativos, revistas, congressos, sociedades científicas, viagens, redes de debate entre especialistas de vários países.
Na opinião de Regina Horta, a história dessa ‘biologia militante’, de matizes transdisciplinares e multimidiáticos, recoloca a aventura intelectual como ação criativa e a construção do conhecimento como prática política, interessada e potencialmente transformadora.
Regina Horta Duarte tem mestrado (1988) e doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1993). É professora titular da Universidade Federal de Minas Gerais e editora-chefe da Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña, revista da Sociedade Latino Americana y Caribenã de História Ambiental (SOLCHA), cujo primeiro número será lançado em setembro. Além de artigos em periódicos especializados, publicou, entre outros livros, A imagem Rebelde (1991), Noites Circenses: espetáculos de circo e teatro em Minas Gerais no século XIX (1995) e, no ano passado, A Biologia Militante: o Museu Nacional, especialização científica, divulgação do conhecimento e práticas políticas no Brasil, 1926-1945, tema deste Encontro às Quintas.
Coordenação do Encontro às Quintas: Robert Wegner
Data: 1º de setembro de 2011
Horário: 10 horas
Local: sala 407 do Prédio Expansão | Avenida Brasil, 4036 – Manguinhos, RJ
Mais informações: (21) 3882-9095 e historiasaude@coc.fiocruz.br .
