Quatorze meninas do ensino médio da rede pública do Rio de Janeiro participaram em 13/02 de atividades na Casa de Oswaldo Cruz em comemoração ao Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência. Uma das atividades concentrou-se na visita ao arquivo histórico da Fiocruz e foi ministrada pela jornalista Cristiane d’Avila, do Departamento de Arquivo e Documentação (DAD/COC). A outra atividade teve como foco a publicação de periódicos e divulgação científica, conduzida por Roberta Cerqueira, editora executiva da Revista História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Marina Ramalho, Marina Ramalho, pesquisadora do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica do Museu da Vida, e Vivian Mannheimer, da Assessoria de Comunicação da COC (Ascom).
O Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência foi implementado pela Unesco e é celebrado todo dia 11 de fevereiro, para fomentar a participação feminina nessa área. Desde 2019, o Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência, coordenado por Cristina Araripe, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), faz parte do calendário da Fiocruz e tem como objetivo despertar o interesse das meninas para a carreira científica. A “Imersão no Verão 2025” foi realizada entre 10 e 14 de fevereiro em diversos setores da instituição. As alunas visitaram laboratórios e ouviram pesquisadoras sobre suas rotinas profissionais.
Visita ao arquivo histórico e conversa sobre Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT)
Cristiane d’Avila, do DAD, realizou uma visita com as meninas ao Arquivo Histórico da COC. Elas aprenderam como os documentos são armazenados, conheceram os equipamentos de digitalização de documentos e foram apresentadas à Base Arch, o repositório de informações sobre o acervo arquivístico da Fundação Oswaldo Cruz. A jornalista apresentou ainda o trabalho realizado pelo departamento na SNCT para divulgar os arquivos da Casa e mostrou alguns jogos desenvolvidos para a divulgação da ciência.
A jornalista disse que o que mais chamou a sua atenção ao conversar com as meninas foi a dificuldade que elas têm de acesso a espaços de cultura, ciência e tecnologia
“Elas disseram não ter muito acesso a feiras de ciência e nunca tinham ouvido falar na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia”, contou.