Fiocruz
Webmail FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
11 de Nov de 2024
13:30

Cátedra Oswaldo Cruz debate mudanças climáticas, território e saúde

Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira

Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, Rio de Janeiro

A Cátedra Oswaldo Cruz de Ciência, Saúde e Cultura tem como objetivo refletir e atuar sobre iniquidades sociais com foco nas relações entre territórios, meio ambiente e vulnerabilidades. Nesse contexto, insere-se a mesa-redonda Mudanças climáticas, governança territorial e saúde: desafios do tempo presente, que reunirá pesquisadores e ativistas para trocar experiências e saberes. O evento será realizado no dia 11 de novembro, a partir das 13h30, no Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), no campus da Fiocruz, em Manguinhos.

Com abertura de Marcos José Pinheiro, diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e de Gisele Sanglard, coordenadora da Cátedra UNESCO, a mesa-redonda será mediada por Kaori Kodama, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS). Haverá transmissão ao vivo pelo YouTube da Casa de Oswaldo Cruz e tradução simultânea para Libras.

Vão compor a mesa de debates o pesquisador da Fiocruz Leonardo Esteves de Freitas, coordenador-geral de governança e gestão do Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina; o ambientalista e educador popular, João Luis Joventino do Nascimento, do quilombola do Cumbe; a doutora em antropologia e filosofia Nicole Labruto, professora assistente de pesquisa da Johns Hopkins-University (EUA), com estudos sobre antropologia da ciência, antropologia ambiental e debates pós-coloniais; e a geógrafa Rejany Ferreira, integrante do  Observatório da Bacia Hidrográfica do Canal do Cunha, do Comitê de Bacia Hidrográfica da Baía da Guanabara e do Conselho Consultivo da Fundação Instituto das Águas do Município do Rio de Janeiro.

Aprovada em 2021 pela UNESCO, a Cátedra Oswaldo Cruz de Ciência, Saúde e Cultura parte do entendimento da saúde como construção social e cultural e se volta para as enormes desigualdades que atingem a população brasileira e marcam as experiências de distintas comunidades, urbanas e rurais. Para discutir e propor caminhos, a Cátedra busca incentivar a colaboração Norte-Sul-Sul, reunindo instituições de pesquisa das Américas e da Europa, e fomentar o intercâmbio de conhecimento entre comunidades tradicionais e suas formas de saber com outras formas de saber e de conhecimento.

 

Programação:

Mesa de Abertura: 13:30h

Dr.º Marcos José de Araújo Pinheiro (Diretor da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz)

Dr.ª Gisele Sanglard (Coordenadora da Cátedra Unesco Oswaldo Cruz de Ciência, Saúde e Cultura)

Mesa-redonda: 14:00h

Saiba mais sobre o(a) s convidado(a)s

João Luis Joventino do Nascimento/João do Cumbe – Quilombola do Cumbe, doutorando em História Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC), ambientalista, educador popular. É militante do Movimento Quilombola do Ceará, Movimento de Pescadores/as Artesanais e da Organização Popular do Aracati (OPA). Atua na defesa dos direitos humanos e é especialista em história e cultura africana e dos afrodescendentes. Atualmente atua na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB).

Leonardo Esteves de Freitas – Doutor em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-doutorado em gestão da biodiversidade e gestão de riscos de desastres socioambientais (UFRJ). É pesquisador associado do Laboratório de Geo-Hidroecologia e Gestão de Riscos do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, onde é coordenador geral de governança e gestão do Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (Projeto da Fiocruz em parceria com o Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Parati e Ubatuba).

Nicole Labruto – Professora Assistente de pesquisa no Departamento de Antropologia da Johns Hopkins University, nos Estados Unidos. É doutora em antropologia e filosofia e analisa as interações pós-coloniais de formas de vida, paisagens e trabalho em parceria com biocientistas brasileiros e profissionais de plantas em Baltimore. Seus estudos englobam a antropologia da ciência, antropologia ambiental e debates pós-coloniais e têm por foco novas abordagens sobre o estudo das mudanças climáticas e da sustentabilidade.

Rejany Ferreira – Geógrafa, mestre em Dinâmicas dos Oceanos e da Terra (Universidade Federal Fluminense). É integrante do Observatório da Bacia Hidrográfica do Canal do Cunha, do Comitê de Bacia Hidrográfica da Baía da Guanabara e do Conselho Consultivo da Fundação Instituto das Águas do Município do Rio de Janeiro, além de membra do Grupo de Pesquisa Saúde, Ambiente e Saneamento, vinculado à Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz). Atua nas áreas de governança territorial, Baía de Guanabara, Educação Ambiental, Agroecologia, Promoção da Saúde, Gestão da Bacia Hidrográfica e Justiça Ambiental.