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Representantes do BNDES visitam a Fiocruz para acompanhar projetos da área de patrimônio cultural

26 abr/2019

A Fiocruz recebeu na última quarta-feira (24/4) a visita de representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o acompanhamento de dois projetos que contam com apoio financeiro da instituição: o Plano de Requalificação do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos (Nahm) e o Preservo: Complexo de Acervos da Fiocruz. Depois de uma reunião com gestores da Casa de Oswaldo Cruz (COC), os representantes do banco de fomento fizeram uma visita aos edifícios do núcleo histórico da Fiocruz e conheceram as instalações e equipamentos adquiridos no âmbito do Preservo.

A Fiocruz tem um acervo único da construção da ciência no Brasil. Ter o registro e a boa conservação dessa memória é fundamental para que pautemos o desenvolvimento econômico e social do país para o futuro. É olhando para essa memória, que construiremos uma nação mais desenvolvida

“A visita foi importante para conhecermos os trabalhos que estão sendo realizados e o planejamento que está sendo feito. Nossa impressão foi a melhor possível. Gostaria de parabenizar a toda a equipe pelas realizações”, disse o gerente de operações do Departamento de Educação e Cultura do BNDES, Fabrício Brollo Dunham. Durante a visita, ele reafirmou o compromisso da instituição com o apoio a iniciativas ligadas a memória e patrimônio na Fiocruz. “O banco quer continuar sendo parceiro da Fiocruz no desenvolvimento desse trabalho de revitalização do patrimônio e de ampliação do acesso e uso desse patrimônio pela sociedade”, declarou.

Vice-diretor de Patrimônio Cultural e Divulgação Científica da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Marcos José de Araújo Pinheiro ressaltou a importância do apoio do BNDES aos dois projetos. “Com os recursos destinados ao Preservo, foram adquiridos equipamentos de ponta, que já permitiram a digitalização de parte da rica coleção entomológica e da coleção histopatológica do Instituto Oswaldo Cruz [IOC/Fiocruz], além de obras raras de nossas bibliotecas”, explicou. “Já o montante aprovado para o Nahm será fundamental para darmos início à melhor preservação e valorização dos prédios do núcleo histórico, qualificando-os para que recebam exposições e atividades de divulgação científica.”

Com apoio de R$ 5 milhões aprovados pelo BNDES em 2014, o Preservo prevê a construção de infraestrutura moderna e o uso das mais avançadas tecnologias para a guarda e o acesso público ao extenso patrimônio da instituição, que inclui edificações, arquivos, bibliotecas, coleções biológicas, coleções iconográficas, instrumentos e equipamentos, um conjunto expressivo de acervos culturais e científicos das ciências e da saúde.

“A Fiocruz tem um acervo único da construção da ciência no Brasil. Ter o registro e a boa conservação dessa memória é fundamental para que pautemos o desenvolvimento econômico e social do país para o futuro. É olhando para essa memória, que construiremos uma nação mais desenvolvida”, afirmou Dunham sobre a importância da preservação dos acervos sob a guarda da Fiocruz.

Em 2018, o BNDES aprovou um apoio financeiro de R$ 10 milhões para a primeira fase do Plano de Requalificação do Nahm. Essa etapa prevê uma série de intervenções nos edifícios centenários da Fiocruz, preparando-os para abrigar exposições e outras iniciativas de divulgação científica e valorização do patrimônio histórico, com vistas a conformar um campus-parque aberto à visitação da população. Os primeiros edifícios contemplados são a Cavalariça e o Pombal, construções erguidas no início do século 20 para abrigar as atividades do instituto que deu origem à Fiocruz.