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Instituto de Arquitetos do Brasil concede prêmio a livro da Casa de Oswaldo Cruz sobre manutenção e conservação de bens edificados

14 dez/2011

O livro Metodologia e tecnologia na área de manutenção e conservação de bens edificados: O caso do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos, de Marcos Pinheiro, Bettina de Lourenço, Márcia Franqueira, Cristina Coelho e Débora Lopes foi o vencedor na categoria Produção Teórica da 49ª Premiação Anual do Instituto de Arquitetos do Brasil. A obra, que teve o apoio da Faperj, propõe uma metodologia para a conservação de patrimônios arquitetônicos baseada no conceito de conservação preventiva. Para isso, contou com a experiência de profissionais dos mais diversos perfis – arquitetos, engenheiros e outros – e de consultores externos que passaram pela Casa de Oswaldo Cruz (COC). De acordo com o IAB, a premiação tem como objetivo indicar, valorizar e divulgar a produção intelectual e profissional dos arquitetos, urbanistas e paisagistas associados, residentes no Estado do Rio de Janeiro. Foram anunciados os vencedores em cinco categorias: Edificações, Arquitetura de Interiores e Design, Urbanismo e Paisagismo, Patrimônio Cultural e Produção Teórica.

 

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Capa do livro lançado em maio de 2010

 

 

Marcos José de Araújo Pinheiro, vice-diretor de Informação e Patrimônio Cultural da COC, ressalta que o livro pressupõe a “intervenção na medida certa”. O anúncio dos vencedores foi feito no dia 9 de dezembro, na sede do IAB-RJ, no Flamengo (Zona Sul do Rio). Na ocasião foi celebrada a criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e empossada a nova diretoria do Instituto para o biênio 2012-2013. Com 148 páginas, o livro Metodologia e tecnologia na área de manutenção e conservação de bens edificados: O caso do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos foi lançado em 2010 pela editora E-papers.

 

No Portal da Casa de Oswaldo Cruz, a entrevista completa concedida por um dos autores, Marcos José de A. Pinheiro.

 

NAHM – Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos

 

O NAHM surgiu como resposta à necessidade de se conservar, preservar e valorizar o importante conjunto arquitetônico tombado e que está sob a guarda da Fiocruz, instituição de pesquisas biomédicas fundada em 1900. Cabe à Casa de Oswaldo Cruz (COC), unidade técnico-científica da Fundação, desenvolver as ações de preservação da memória da instituição por intermédio do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH). A COC desenvolve esse trabalho desde 1987 com uma equipe de profissionais responsáveis pela elaboração de projetos e fiscalização de obras.

 

A partir de 2000 foi implantado o programa de conservação e manutenção permanente sob a coordenação do DPH, a fim de consolidar a manutenção preventiva e corretiva dos bens culturais imóveis da Fiocruz. O livro Metodologia e tecnologia na área de manutenção e conservação de bens edificados: o caso do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos foi escrito com base na experiência adquirida ao longo do processo de aprendizagem e desenvolvimento da metodologia de acompanhamento e gerenciamento da manutenção e conservação desse importante  patrimônio da instituição.