Fiocruz
Webmail FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
Início do conteúdo

De residência de verão a espaço de pensamento e discussão nas áreas da saúde pública e da pesquisa médica, o Palácio Itaboraí passou por muitos usos e sofreu vários acréscimos, antes de se transformar no Forúm Itaboraí: política, ciência e cultura na saúde, administrado pela Fiocruz.

Em 1892, o prédio foi construído como local de veraneio do arquiteto italiano Antônio Januzzi, foi um colégio e cedeu suas salas a órgãos do Estado do Rio de Janeiro até ser recebido em cessão pela Fundação Oswaldo Cruz, que elaborou e executou um projeto de restauração do conjunto – o palácio, seus jardins, anexo e a Casa do Caseiro – entre 2008 e 2011.

O projeto respeitou as características espaciais e as unidades formal e estilística dos prédios, bem como algumas das diversas intervenções por eles sofridas ao longo dos seus 107 anos, e manteve a distribuição espacial das áreas nobres, remanescentes da construção original.

Atualmente, os salões nos dois pavimentos, que tiveram a ambiência original preservada, foram equipados com recursos de recepção de imagem e som, permitindo o uso múltiplo e flexível para videoconferência e realização de exposições, abertas à comunidade.

Tombado definitivamente em 1998, o palacete é parte de um conjunto que compreende os jardins românticos, a antiga casa do caseiro, o anexo e seus jardins. É uma construção eclética que utiliza o repertório clássico da Renascença italiana, em sua ornamentação, implantação e volumetria.

O prédio anexo tem dois pavimentos em alvenaria maciça sobre pedra, cobertura em telhas francesas e esquadrias em madeira. Abriga a Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí, projeto sociocultural para a rede pública de ensino de Petrópolis.

A antiga Casa do Caseiro é o lar da Biblioteca Livre do Fórum Itaboraí. Aberta a todos os públicos, visa democratizar a cultura e a informação técnico-científica por meio de uma ampla divulgação e disponibilização de conteúdos como livros, periódicos, partituras e mídias, entre outros.

Contemporâneo à construção do palácio, os jardins implantados em uma colina natural e seguem uma sucessão de planos suspensos. Em destaque, a trilha do arboreto, uma exposição viva e permanente da biodiversidade vegetal.